Actualmente temos poucas situações que contraindicam de forma absoluta a colocação de implantes. Mas existem situações que exigem precauções adicionais ou adiamento temporário do tratamento. No que diz respeito aos jovens, até o crescimento ósseo estar concluído, por volta dos 18 anos de idade, não se devem colocar os implantes. Os pacientes fumadores ou diabéticos tipo I ou tipo II não controlados, incorrem num risco da diminuição da sobrevivência dos implantes e devem ser controlados mais frequentemente. Os pacientes com osteoporose fazem habitualmente uma medicação – bifosfonatos – que interfere com a cicatrização do osso. As pacientes, sobretudo do sexo feminino, tomam estes medicamentos oralmente e nestes casos, embora haja risco, é diminuto. Contudo quando estes são tomados pela via endovenosa (injecção) os riscos aumentam significativamente e impedem a colocação dos implantes até um determinado período de tempo após a ultima toma. Os pacientes com doença cardíaca e vascular, nos quais tenha ocorrido um AVC, AIT, enfarte do miocárdio, não devem ser submetidos a uma intervenção até terem decorrido, pelo menos, 6 meses. Em pacientes oncológicos que estão a fazer tratamentos com quimioterapia ou radioterapia, não devem ser colocados implantes e o tratamento temporariamente deverá ser removível. Em pacientes recuperados a avaliação determinará a possibilidade da reabilitação.
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